Saudade!

Eu estou relendo alguns textos do blog, e é quase impossível prender as lágrimas, cada texto me lembra algum momento que passei nesse ano, essas palavras tão carregadas de sentimentos, dos mais diversos.


Hoje estou num dia tão cinzento, que as palavras sumiram de meus lábios e o silêncio está presente até mesmo em meus olhos, hoje a solidão chegou-se e sentou se a mesa comigo, para um chá doloroso, tanta falta sinto dela, ah, como queria ela aqui ao meu lado, com aquele cheiro delicioso, e aquele riso que me faz levitar!

Que falta faz uma irmã, se pudesse ver meu coração agora, sei que tiraria essa dor com as mãos delicadas, daquele jeito que sempre faz, me fazendo sentir uma paz e uma sensação de segurança tão grande! Meu barquinho esta navegando em águas turbulentas, Deus me deu você como porto seguro, mas não consigo avistar a luz do teu farol, há apenas um céu negro e ondas imensas, escuto o rugido do trovão balançando as águas!

Sinto medo, tanto medo!

Quero-te aqui perto, mas se olho a frente à estrada se alonga sem um fim, e parece tão distante, odeio essa saudade, odeio essa distância, te quero aqui e agora, pra sempre, pra nunca mais ir, sei que pareço uma criança mimada chorando e esperneando por algo impossível, mas às vezes o desespero me bate a porta, e chego a agarrar-me nele, tudo o que sobra é o medo, há tanto dele ao meu redor, que já o chamo de amigo.

Sei que amanhã será um novo dia, mas o hoje se arrasta vagarosamente, e o amanhã parece apenas algo surreal, longe da minha realidade!



Amo-te Aline, e a sua falta é mais do que dolorosa!