sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Havia uma pequeno vilarejo no alto de uma ingríme colina, no pequeno vilarejo, seus habitantes viviam uma vida simples e tranquila, eram governados por uma amável Rei que gostava de andar entre os caponeses, conversando atentamente com cada um deles, ajudando-os muitas vezes em seus afazeres, o rei sabia o nome de cada um deles, e sempre que nascia um bebê quando visitava a casa o rei já sabia o nome da pequena criança que lhe era apresentada, gostava de pegar os pequeninos ao colo e embalá-los até adormecerem.
Os camponeses vinham até ele com suas queixas ou com seus problemas que as vezes pareciam sem solução, e o rei bondosamente os ouvia e os mandava para casa com seus problemas resolvidos e seus corações cheio de alegria.
Eram de extrema organização, e utilizavam-se de tudo que a terra poderia fornecer, haviam os agricultores, e os criadores de animais, não conheciam o valor do dinheiro, conheciam apenas as sementes.
A semente de azeitonas era a do mais alto valor, e a semente de milho a de menor valor, com poucas sementes de azeitona poderia-se até comprar um forte e bonito terneiro, ou uma vasta variedade de sementes de todas as espécies.
Não se via em lugar algum, algum ato de violência ou discussões entre os camponeses, era um ambiente tranquilo e agradável, mas haviam algumas normas que eram sempre seguidas, todos deveriam respeitar-se por iguais, em caso de discussão ou alguma intriga as duas partes envolvidas deveriam comparecer perante o rei, onde a portas fechadas converssavam por um longo tempo, de lá saiam alegres e perdoados.
Mas o roubo ou o homicidio de maneira alguma era permitido, houve raríssimos casos de roubo, que já nem se sabiam mais se era uma lenda ou se realmente acontecera, e nunca se ouvira falar de algum homicidio entre os pequenos camponeses, mas uma regra todos sabiam, se em caso de roubo ou homicidio, se não confessado e arrependido só havia uma punição: a morte.
Em uma tarde de verão, o sol estava alto, e um camponês parou de plantar as sementes de milho e sentou-se em baixo da sombra de uma árvore, e ficou ali olhando ao longe enquanto refrescava-se com uma agua fresca que trazia em um cantil, os olhos do pequeno camponês então se detiveram na propriedade de seus vizinhos que era coberta por vistosas oliveiras, e então algo começou a se formar no coração do camponês. Um sentimento doído começou a fazer com que se questionasse, como poderia o seu vizinho ter tantas oliveiras, quantas semente de azeitonas não teria? enquanto ele passava os dias plantando milho e colhendo milho? Ele nunca se importa com isso, mas algo em seu coração agora fazia com que sentisse uma sensação estranha que nunca experimentara antes: começava a desejar as sementes de azeitonas de seu vizinho.
Foi-se, ao entardecer, para casa, mas o pensamento estava naquela linda plantação de oliveiras, e aos poucos vislumbrava sua propriedade cobertas daquelas oliveiras. estavam a mesa do jantar e sua esposa já percebera que ele estava um pouco estranho:
- Marido! algo lhe preocupa?
- nada não!
ele sorriu e acariciou a mão da esposa, olhou seus filhos que em silencio serviam-se do jantar. ouviram uma suave batida na porta, a esposa levantou-se e foi atender, um sorriu envadiu-lhe o rosto, o rei sorridente estava a porta de sua casa,
- entre Rei, estamos nos preparando para a janta, venha participar conosco.
Quando o Rei adentrou a sala, todos colocaram-se de pé, e lhe reverenciaram,
- não, disse o Rei sorrindo, não precisamos disso, sentem-se meus queridos, hoje senti de jantar em sua casa!
Durante aquele jantar o pequeno campones esqueceu-se das oliveiras.
Após o jantar os filhos foram deitar-se o Rei e o campones sentaram-se a varanda da casa, estava uma noite quente e bem iluminada, a esposa preparava um café.
- Algo lhe preocupa meu filho?
era assim que o Rei se referia ao camponeses de seu reino, os chamava de filho. O pequeno camponês olhou assutado para o Rei,
- Oh! não Rei, nada me preocupa.
- há algum pensamento rondando sua mente?
o campones sentiu-se envergonhado, mas não teve coragem de contar ao Rei, os pensamentos que passavam por sua mente.
E assim foram passando os dias, o pequeno campones sentava-se embaixo da arvore e olhava durante a tarde as oliveiras de seus vizinho, e cada vez mais um desejo de tê-las dominava seu coração. em uma tarde o camponês observou que seu vizinho saia com enormes sacas de sua casa, e com a charrete cheia delas se dirigiu ao centro do vilarejo, ele sabia que o celeiro estaria vazio por algumas, e sem que percebesse corria para o celeiro, levou consigo um saco fechado de sementes, que guardo em sua casa, "essa noite", pensou ele, "essa noite plantarei uma nova semente", um sorriso percorreu seu rosto, mas um sorriso que nunca sorrira, um sorriso louco!
Naquela noite, no meio da escuridão, pouco se distinguia a imagem de um camponês plantando entre suas terras. na manhã seguinte, o camponês sentia-se orgulhoso ao olhar a terra remexida, e imaginava já embaixo dela pequenas sementes de oliveiras germinando, logo teria também, um jardim de robustas oliveiras!
Como poderiam saber do que fiz? perguntava se o pequeno camponês, mas um pensamento rondava sua mente, e seu coração tranquilo transformou-se em um coração inquieto. As noites chegavam-se e iam-se e o camponês sentia seu coração amargurado, não era mais o mesmo, era triste, inquieto e mal humorado, naquela manhã levantou-se antes da esposa, e inquieto decidiu-se ir andar pelo vilarejo, mas quando percebeu que seus pes se dirigiam ao castelo, e de repente estava a frente do Rei.
Oh! quanta vergonha havia em seu rosto agora, ali estava o amável e bondoso Rei, e ele estava tão, sujo, era assim que se sentia. ouviu a voz do Rei:
- Filho! o que fizeste?
- Rei, eu roubei. -  dito isso caiu em lágrimas e soluços - sei que mereço a morte, meu amado Rei, porque trouxe maldade ao seu reino.
- Arrepende-se do que fez?
- ó Rei, até a morte!
- Bom, vejo em seu coração que és sincero, perdoo-te, não terá como castigo a morte, mas as consequências de seu ato virão!
o camponês prostou-se ainda mais perante o Rei, e chorou um choro de gratidão.
O Camponês sentia-se um novo homem, de coração leve e alma limpa, comprimentou e conversou alegremente com todos que encontrou pelo caminho, era perceptível sua mudança. antes de chegar em sua casa passou pela casa de seu vizinho, e contou-lhe o que havia feito, pedindo de coração o seu perdão. Seu vizinho abraçou-o, e disse-lhe:
- meu caro amigo, têns com certeza meu perdão, mas diga-me, porque não pediste umas sementes? eu, de bom grado lhe daria!
Passando-se o tempo, o pequeno camponês entendeu o que o Rei lhe falara sobre consequência, ao olhar para tudo que plantará naquela noite, via enormes espigas de milho quase maduras, no celeiro do vizinho ele roubara um saco de sementes de milho, e agora em sua propriedade havia mais do que se podia contar!





 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. (Mt 18:3)


Se não vos fizerdes como meninos, que cousa mais linda dita por Jesus, "ser como meninos, ser como criança". Pense em uma criança, sei bem o que é isso, tenho uma filha linda de 03 anos, tenho a plena certeza de que nunca aprendi tanto em minha vida, em ser uma pessoa melhor, de o quanto tenho aprendido com minha pequena menina! É como uma criança que devemos ser, para alcançar o reino do Pai amado.
Mas quando crescemos, se torna cada vez mais difícil ter um coração de criança, conforme vamos crescendo, vamos esvaziando nosso coração de algumas coisas e enchendo de outras, esvaziamos toda inocência, e abarrotamos de malícia, jogamos fora todo o amor incondicional e enchemos de mágoas, ira, inveja, ciúme e apertamos um poquinho para a raiva caber em maior quantidade. deixamos apargar-se as boas idéias de salvar o mundo e fazemos novos planos, planos mau contra o nosso próximo.
Criança entende que são filhos do Rei, gostam de brincar que são princípes ou princesas, são totais e completamente inocentes, cheios de vida, são transparenrtes em sentimentos, e são donos da maior fé e confiança que pode existir no mundo, gostam de aproveitar o máximo de cada dia, sem pensar no amanhã, mas viver o hoje!
Esses dias atras fiquei observando minha filha, dei uma bronca nela por uma bagunça que tinha feito em minhas coisas, na hora percebi sua mágoa, seus olhos marejados, por mais que comovesse meu coração mantive-me firme, algum tempo depois ela estava novamente ao meu lado, conversando alegremente, peguei-a em meu colo e perguntei: filha o que aconteceu hoje?
e ela me responde com os olhos mais sinceros e amáveis que já vi: - mãe, você me ensinou que não devo mexer em suas coisas!
Não havia magoa nela, apesar da bronca, ela entendia e ainda me amava!o perdão dela era verdadeiro e sincero.
Mas também já dei broncas nela, que percebi depois que não eram merecidas, eram nos momentos de ira, e mesmo assim, ela pouco tempo depois esquecia e continuava me amando, porque crianças são dotas de amor incondicional, seu amor não se extingue em momento algum!
Criança não pensa se existirá um amanhã, mas vive o hoje com intensidade, não sabe que há um mundo maldoso lá fora, apenas sabe que existe tanta vida dentro deles!
Criança tem uma fé e uma confiança em seus pais sem limites, não tem medo de pular no escuro, os braços do pai estarão ali, minha filhota já nos deu altos sustos, pulando do nada em nossa direção, e já por alguns trizes não cai ao chão, mas ela confia sabe que os braços seguros de seus pais vão sustentá-la, não existe distancia, nem situação, não há medo! perguntei a minha filha uma vez: "tem medo do escuro?" e ela me respindeu "porque mamãe? você esta aqui!"
Uma criança não ama seus pais pelo dinheiro que eles tem, ou pela casa, ou qualquer outra coisa que eles lhe possam proporcionar, mas ama seus pais pelo que eles são em suas vidas: pais!
Mesmo se volto pra casa com um presente em mãos, ou com as mãos vazias, recebo o mesmo abraço, o mesmo beijo, o mesmo carinho das pequeninas mãos, percebo sua alegria em me ver por perto, não pelo que posso dar a ela, mas pelo que represento a ela, amor, segurança, paz!
Será que temos sido como crinças? se nossos filhos nos amam , mesmo sendo nos tão cheio de defeitos, como poderíamos não amar um Pai tão Santo e Fiel?
E amá-lo não pelas benção que temos com Ele, mas pelo que Ele É! Um Pai tão amoroso e fiel, tão maravilhoso que é impossível de explicar em palavras! Será que conseguiremos apreciar a dádiva que Ele nos dá, que é essa vida tão maravilhosa, e viver de forma que não se sabe se haverá amanhã, mas viver o hoje de forma intensa ao lado Dele, na dependência Dele, aprendendo Dele, se Saciando Dele!
Pulando, sem se perguntar "meu Pai me sustentará?", mas pulando, com a certeza de que cairá em seus braços!

Que possamos ser como meninos, e adentrar no reino Dele, e se jogar em seus braços seguros e amorosos, assim como a criança que se joga nos braços do pai no final do dia!




Quero ser como criança
Te amar pelo que és
Voltar a inocência
E acreditar em Ti
Mas às vezes sou levado
Pela vontade de crescer
Torno-me independente
E deixo de simplesmente crer

Não posso viver, longe do teu amor, Senhor
Não posso viver, longe do teu afago, Senhor
Não posso viver, longe do teu abraço, Senhor

Abraça-me, abraça-me, abraça-me
Com Teus braços de amor

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fiquem Alegre!




Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. Mateus 5:12(linguagem de Hoje)

A palavra diz que é para se Alegrar, mas como se alegrar quando me perseguem?
Disse Jesus: pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.
muitas vezes reclamamos por situações que passamos, e não conseguimos ver que não devemos esperar nada aqui, nosso galardão e no céu.
Se olharmos para historia de Estevão homem que andou seguindo a Jesus e morreu apedrejado, Deus poderia ter o livrado, sim poderia, mas ai fico pensando que
muitas vezes lembramos de citar texto em que mostra os livramentos de Deus, então passamos a pensar que sempre Deus ira nos livrar. MAs quando Deus não livra o que fazemos? Alegrai-vos,
Quando Deus não age em nosso favor?? Alegrai-vos.
Sim! Alegrai-vos, creio que se pudesse falar com Estevão e perguntar o que ele sentia em quanto esta sendo apedrejado, penso que diria: paz, crendo que Deus e Soberano e ele dicide o que fazer. Sentia tanta paz que é capaz de dizer: Senhor, recebe o meu espirito, como se disse andei pelos teus caminhos Senhor, agora recebe no teu reino, Pai se não quiseres me livrar tudo bem, so aceita o espirito. Deus podia livra-lo mas não o fez, sempre que Deus não age Ele esta vendo algo alem, Deus decidiu leva-lo a céu e não livrar da morte, Deus decide e nos devemos enteder que Ele sempre tem o melhor para nossa vida.

Mas me pergunto como faço para entrar no reino,como receber o galardão? não basta somente dizer eu te aceito, não é necessario viver a Cristo, não apenas conhecer.
O Salmista faz essa pergunta ao Senhor, é Deus o responde.

Salmos 15
1 Salmo de Davi. Ó SENHOR Deus, quem tem o direito de morar no teu Templo? Quem pode viver no teu monte santo?

2 Só tem esse direito aquele que vive uma vida correta, que faz o que é certo e que é sincero e verdadeiro no que diz.

3 Ele não fala mal dos outros, não prejudica os seus amigos e não espalha boatos a respeito dos seus vizinhos.

4 Ele despreza aqueles que o SENHOR rejeita, mas trata com respeito os que o temem. Ele cumpre o que promete, mesmo com prejuízo próprio,

5 empresta sem cobrar juros e não aceita suborno para ser testemunha contra pessoas inocentes. Aquele que age assim estará sempre seguro.

Não é necessario dizer mais nada, pra terminar
Alegrai-vos, não importa a circuntancia sejamos Alegres crentes em Deus, e Seguidores do Cristo.

Graça e Paz

Aline Fagundes