quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Deixe me falar de meu amado Mestre!!!

Hoje, dia 22 de Setembro de 2010, completo mais um ano de vida, e eu gostaria muito de falar à vocês sobre meu Mestre, meu amado Mestre Jesus Cristo. Eu conhecia a Cristo desde meu nascimento, mas, entendam-me há uma grande diferença em “conhecer” e “aceitar”, eu conhecia a Cristo, mas eu não o reconhecia como o Senhor da minha vida, eu simplesmente não o tinha aceitado.

Faz pouco tempo que aceitei a Cristo, vejam que fui criada em lar evangélico, freqüentei a igreja desde minha infância, mas eu não reconhecia Cristo como meu Salvador!

Como pode Lílian? Você deve estar se perguntando agora, como podes conhecê-lo, freqüentar uma igreja e dizer que não aceitava Cristo. Mas é a mais pura verdade.

Meu querido amigo, eu era a pior das pecadoras, você não consegue imaginar quem fui!

Você deve novamente estar se perguntando, como? Alguns devem pensar “mas eu te conheci! Não roubastes, não matastes, não prostituístes, não lembro de ter visto uma maldade em ti”, eis a diferença de se esconder dos homens e se esconder de Deus. Conheceram-me por fora, é fácil colocar uma mascara sobre o rosto, e tampar as vestes imundas com um falso pano de retidão, e enganar os homens, mas e o que me dizem de Deus, poderia o homem esconder-se de Deus? Poderia o homem convencer a Deus de que é um homem íntegro e verdadeiro quando não passas da escória do mundo? Não!

Eu fui a pior das pecadoras, cobria meus maus pensamentos com sorrisos, cobria meus maus atos com uma pose de caráter falso e fingido. Eu não fui como um drogado que demonstra ao mundo a sujeira da dependência de seu vício, oh não, eu fui pior, tentei convencer a mim mesma de que meus pensamentos e atitudes eram corretos, de que a maldade em meu coração jamais poderia ser julgada, acreditava que eu poderia guiar minha vida e de que nada poderia me abalar, de que era eu quem definia meus caminhos e que mesmo que eu fizesse algo errado poderia consertar sem pagar o preço, poderia com facilidade fazer com que a semente de milho plantada gerasse frondosas oliveiras.

Então, creiam-me, era eu a pior das pecadoras, conhecia a verdade, mas negava-a, eu vinha até o templo, eu falava com Deus, sentava-me ao seu lado, mas então me levantava e tomava “meu” caminho.

Mas deixe-me falar de meu Mestre amado, houve um dia, em que caí a beira do meu caminho, estava só, completamente só, eu olhei para trás e uma terrível visão fez com que eu caísse ao chão, eu vi minha vida, pude ver todos os momentos em que pequei contra o Deus verdadeiro, todos os momentos em que fui cruel e mentirosa, todas as vezes em que provoquei a ira de Deus. Eu vi tudo que havia plantado, não existiam as oliveiras, mas espigas velhas e apodrecidas caiam pela estrada e me vi lentamente colhendo cada espiga e colocando em um fardo que pesava em meus ombros, então pude ver meu próprio rosto, sem mascara, tinha um olhar tão vazio que pareciam que meus olhos tinham sido retirados de meu rosto, não havia mais as janelas da minha alma, porque minha alma já se encontrava morta.

Caí ao chão, arranquei minha mascara de sorriso, e meu rosto estava dilacerado, as lágrimas corriam pelas feridas, arranquei minhas vestes sujas, rasgada e imunda. E encontrava-me ali, deitada ao pó, sem mascara, despida, sem forças, sem esperança, uma agonia de morte tomou-me e gritei, senti que eu não era nada, que o verme que se rasteja sobre a terra teria mais valor que eu, creia-me queridos, se você me encontrasse não pagaria por mim a mais pobre das moedas, se em minha outra vida você pudesse ter visto quem eu realmente era, enojar-se-ia de mim.

Em meio ao choro, perdida ali, reconheci que eu nada era que minha vida tinha terminado, que como, em algum momento de minha miserável vida, pôde ousar acreditar que poderia viver sem meu Deus? Quando pensei em acabar com todo meu sofrimento, porque apesar de todos meus sorrisos, olhem-me, pensei em tirar minha vida, quão infeliz eu era, neste momento, ergui meus olhos e Ele estava ali, meu Mestre, ajoelhou-se em minha frente, e fitou-me por um longo momento, eu queria dizer-lhe palavras, mas minha boca nada dizia apenas meus olhos derramava-se em lágrimas. Eu o conhecia, mas nunca tinha percebido quanto amor havia n’Ele, e agora o Mestre amado estava ali, ao meu lado, quando recuperei um pouco das minhas forças, lhe falei: “Ó senhor, o que fazes neste caminho? És tão Santo teus pés para pisar em um caminho tão imundo!”, e meu Mestre abraçou-me e disse, “Estou aqui por você, vim lhe buscar pois és minha!” eu não valia nada, valor algum, mas Ele deu sua vida por amor a mim, Ele me salvou! Pense querido amigo, que eu, um ser fracassado, pecadora que fui, habitei os santos pensamentos de Deus!

Jesus Cristo me salvou, Ele me amou, mesmo eu sendo tão infiel, mesmo eu tendo lhe rejeitado tantas vezes, mesmo eu não tendo valor algum, Ele me amou, Ele me salvou, sarou minhas feridas!

Quando me levantou, eu senti que era uma nova pessoa, mas ainda não conseguia entender tanto amor, será que Cristo não tinha visto a vida terrível que levei? Será que Ele não vira meu pecado? Então segurei sua mão e lhe apontei meu passado, “veja Mestre, quem sou” e Ele com um sorriso olhou para meu passado, então lágrimas de gratidão tomou conta de meus olhos, meu caminho outrora tão triste e feio, estava branco, não havia mais nada lá, e desde esse dia eu e o Mestre seguimos juntos, lado a lado, nova criatura sou. Todos os dia entro no santuário do Pai amado, e adoro-o, já tenho um lugar reservado a sua frente, onde assento-me e temos maravilhosas conversas.

Quando coisas desse mundo me afligem, eu corro para o Pai, jogo-me a seus pés, e depois de algumas palavras sobre minha dor, percebo que esqueço o motivo de estar ali, e só consigo agradecer, agradecer por todo amor de que não sou digna, nem ao menos merecedora, mas que mesmo assim meu amado Mestre tem por mim.

Então me deixe falar lhe de meu amado Mestre, que me comprou com precioso sangue, que esperou por mim, todos os dias, que nunca desistiu de mim, que quando ninguém daria valor algum por mim, me salvou, arrancou-me de um lodo terrível, lavou minha sujeira e deu-me nova vida, jogou minha mascara fora, não preciso mais dela, pois agora em minha face brilha a luz de Jesus Cristo, e se me perguntam como posso amá-lo tanto assim, eu digo, Ele me salvou! Ele me amou! E eu passarei o resto de minha vida lhe agradecendo todos os dias, lhe servindo, e não me importa o preço, se eu tiver de pagar alto preço para amá-lo e segui-lo, pagarei! Porque nada, absolutamente nada pode se comparar ao amor de Cristo. Ao amor de Deus, que por amor de nós, deu a vida de seu filho amado!

Se você encontra-se hoje, perdido e ferido, se pensas que sua vida não vale nada, lembre-se ela vale a vida do meu Mestre, e Ele já pagou por ela, deixe que meu Mestre cuide de ti, deixe meu Mestre mudar sua vida, deixe meu Mestre guiar a sua vida! E se por acaso, você meu amado, esta a tanto tempo dentro da casa de Deus, conhece-o mas não o reconheces como o seu Salvador, aceite-o nesse instante, tenha uma vida plena e maravilhosa ao lado do meu Mestre, acredite-me nada pode se comparar a esse amor, a essa paz, nada se compara a alegria da salvação!

Que a paz de Jesus Cristo meu Amado Mestre, seja convosco! Adorado e exaltado seja o Deus vivo!

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