quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O pecado tem conseqüências sempre maléficas: separa-nos de Deus

"Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça"(Isaías 59.1-2)

quebra nossa comunhão com nossos irmãos e individualmente nos abala e prejudica. Para Caim, diretamente Deus disse: "Se, todavia, procederes mal, eis o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti". Além disso, quando nos guiamos pela Bíblia, a desobediência aos seus preceitos invariavelmente nos faz sentir devedores e carentes de um acerto, uma regularização que só vem pela genuína confissão de pecados. Apesar de o mundo de nossos dias tentar a todo instante nos convencer de que agir assim ou assado "já é uma coisa normal" ou que quase tudo o que vemos na sociedade que nos cerca "não tem nada demais", sabemos que isso não é verdade. Felizmente,Deus nos fala e sua voz nos vem pelas Escrituras, que o Deus Espírito Santo aplica em nosso interior

"Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.Do pecado, porque não crêem em mim;Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado."(João 16.7-11).

O pecado consumado (praticado), além de gerar a morte, provoca em nós salvos um sentimento de culpa. A falta de reconhecimento do pecado faz com que carreguemos uma dupla culpa: a da falta cometida e a de escondê-la. E, tendo pecado, passamos a ter medo, e a agir de um modo como não faríamos normalmente: Adão e Eva, após caírem, se esconderam, e foi por medo.
"Fiquei com medo", diz, na parábola dos talentos, o servo que escondeu o valor recebido na terra, em vez de fazê-lo valorizar

"E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu." (Mt 25.25).

Todavia, onde o pecado é abundante, muito mais se manifesta a graça salvadora de Deus. Todas a aflição e peso dos nossos caminhos tortuosos encontram no sangue do Cordeiro a sua libertação

"Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá.). Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.)"(Sl 32.1-5)

"Purifica-me com hissope, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste. Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário."(Sl 51.7-12)

Sentimo-nos, de novo, habilitados a estar de diante de Deus. A Palavra nos autoriza:

"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Rm 5.1)

"Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente" (Sl 24.3-4)

Andamos em novidade de vida. E o alívio que sentimos, porque perdoados, resulta da transferência de nossa culpa aos lombos do "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo"

"Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei, assim dei os homens por ti, e os povos pela tua vida. Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente. Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra." (Isaías 53.4-6)

Paul Tournier, suíço, que foi um destacado psiquiatra cristão, em seu livro Culpa e Graça, afirma que "o grande privilégio que temos como cristãos é saber que somos perdoados e que o perdão nos alcança através de Jesus Cristo. (...) A ordem a seus discípulos de 'ir a todo mundo' foi simplesmente para a proclamação dessa Boa Nova".

Nesta viagem em que estamos rumo á Terra da Promessa, ao pecar, cada um de nós precisa tomar a estrada do arrependimento, entrar na rodovia da confissão e, conduzido pela firme direção da graça divina, por fim, permanecer na cidade da segurança, desviando-nos a cada momento dos caminhos enganosos e muito danosos que há.
Busquemos as delícias e as bênçãos do perdão de Deus.

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